quinta-feira, 20 de maio de 2010

FAMÍLIA


A seguir apresentamos fotos de diversas espécies de animais. As imagens foram captadas em seu habitat natural, em várias regiões do mundo. Observe atentamente as fêmeas e os machos em seu relacionamento com os filhotes.



CUIDADOS MATERNOS

Mães ajudando seus filhotes a ficarem em pé:

Gnu, África Oriental, página 54.


Ovelha, Estados Unidos, página 68.


Vaca, Estados Unidos, página 69.


Mãe empurrando seu filhote para ajudá-lo a dar os primeiros passos.

Antílope, África, página 36.


Mãe incentivando seu filhote a brincar.

Babuíno, África, página 50.


Filhote, recém-nascido, ainda com os olhos fechados já recebe estimulação da mãe.

Bisão, Estados Unidos, página 56.


Mãe limpando o filhote recém-nascido.

Girafa, África Oriental, página 60.



Mães protegendo os filhotes:

Elefante, África Oriental, página 116.


Tigre-de-bengala, Ásia, página 186.


Urso Americano, Estados Unidos, página 187.


Mãe carregando seu filhote muito pequeno.

Leão, África, página 133.



AFETIVIDADE

Macaco japonês, Extremo Oriente, página 107.


Orangotango, África, página 108.


Girafa, Sul da Ásia e África, página 111.


Leopardo, África, página 120.


Lince, Europa Central, página 141.


Chimpanzé, África, página 158.


Filhote aconchegado na mãe.

Leão, África, página 123.


Mães preparando os filhotes para a vida:

Urso, Estados Unidos, página 162.


Puma, Estados Unidos, página 163.




EDUCAÇÃO

Quem disse que filhote não recebe bronca?

Mãe chamando a atenção do filhote.

Leão, África, página 128.


Pai chamando a atenção do filhote.

Leão, África, página 142.


Mãe dando bronca nos filhotes:

Urso, Estados Unidos, página 149.


Raposa vermelha, Estados Unidos, página 150.


Leão-marinho, Oceano Atlântico, página 154.




VIDA FAMILIAR


Filhotes seguindo a mãe:

Pato, Ásia, página 26.


Pinguim, Antártica, página 78.


Urso Polar, América do Norte, página 86.


Porco, Estados Unidos, página 204.


Segurança na manada:

Gnu, África Oriental, página 55.


Elefante, África, página 114.


Filhote em busca de calor entre os pés de seus pais.


Pinguim, Antártida, página 80.


Macho e fêmea se revezam nos cuidados ao filhote.

Pinguim, Antártida, página 83.


Família unida:

Leão, África, página 124.


Avestruz, África, página 168.


Zebra, África, página 170.


Ganso do Canadá, América do Norte, página 188.


Albatroz, Oceano Atlântico, página 200.


Garça Vaqueira, África, página 458.



INDEPENDÊNCIA


Filhote de guepardo atacando filhote de gazela.

Guepardo, África, página 632.



Filhote de leão tentando atacar um filhote de elefante.

Leão, África, página 640.


Filhotes se enfrentando.

Gamo, Europa, página 646.



Presa pequena capturada pelo filhote.

Leão, África, página 648.



Presa maior capturada pelo filhote.

Lobo, Estados Unidos, página 650.


Todas as fotos são do livro: Ângela S. Ildos. Filhotes. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.



Cuidamos da sexualidade para que as pessoas tenham uma vida sexual satisfatória e prazerosa, porém, independentemente de haver satisfação sexual ou não, filhos nascem. Os procedimentos de reprodução assistida são procurados pelos casais inférteis para satisfazer o desejo de ter filhos.

Embora os animais funcionem com base nos instintos, é notório o empenho de fêmeas e machos em criar um ambiente protetor e seguro para preservar suas crias, prepará-las e ensiná-las tudo o que necessitarão saber para sobreviver, sejam elas predadoras ou presas.

Será que os humanos, assim como os animais, criam um ambiente familiar seguro para o desenvolvimento saudável e preparam adequadamente seus filhos para sobreviverem no mundo ameaçador? Será que esses casais estão preparados para construir uma família ou apenas para terem filhos?






quarta-feira, 12 de maio de 2010

PÊNIS e VAGINA: UMA RELAÇÃO DE AFINIDADE E COMPLEMENTAÇÃO

Vamos conhecer um pouco sobre esses órgãos tão importantes na vida de homens e mulheres.
Figura 1. Embrião com 10 semanas. (Fonte: Família, guia de pais. familia.sapo.pt/.../desenvolvimento_fetal)


Até aproximadamente 9, 10 semanas, as estruturas genitais internas e externas do embrião masculino e feminino são exatamente iguais, denominadas gônadas e tubérculo genital.

Após esse período, a genética vai comandar a diferenciação sexual. Se esse embrião tiver:
  • os cromossomos XY, o tubérculo genital seguirá formando o pênis e o escroto, cujo fator determinante do sexo masculino está no cromossomo Y;
  • os comossomos XX, o tubérculo genital seguirá formando o clitóris, a vagina e seus lábios, o que determinará o sexo feminino.

Externamente (Figura 2)


Figura 2. Processo de diferenciação do tubérculo genital no pênis e na vagina. (Fonte: Frank H. Netter. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Lâmina 393.)


Internamente (Figura 3), as gônadas e as outras estruturas se transformarão nos testículos e nas outras estruturas (homem) e nos ovários, trompas, útero e outras estruturas (mulher).

Figura 3. Processo de diferenciação das gônadas nos aparelhos reprodutores masculinos e femininos. (Fonte: Frank H. Netter. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: ArtMed, 1998. Lâmina 394.)


(Há vários relatos de homossexuais dizendo que pelo fato de os parceiros serem do mesmo sexo eles conhecem sua anatomia, sua fisiologia, as sensações, “sabem como é que é”. Os heterossexuais também podem ter a mesma percepção, porque embora haja uma desproporção enorme em tamanho, porque o clitóris da mulher é um pênis minúsculo (apenas porque não cresceu), ele conserva a parte estrutural nervosa e arterial embriológica e se comporta como o pênis (durante a excitação aumenta de tamanho, é tão sensível, ou mais, quanto, até há mulheres que ejaculam)).


Nove meses depois, quando totalmente formados, nascem. Esses bebês crescem, chegam à puberdade, novamente a genética entra em ação. Surgem as características masculinas secundárias (pelos, barba); as femininas (pelos, seios), a menstruação e OS HORMÔNIOS, ah, esses hormônios avassaladores! E, consequentemente, a RELAÇÃO SEXUAL.

Para haver uma relação sexual, tanto o corpo do homem quanto o da mulher se preparam para esse acontecimento.

Além do desejo, no homem, os estímulos deflagradores da excitação, são, principalmente, o visual concreto ou imaginado e o olfativo, que vão disparar os neurotransmissores e outros processos que vão desencadear toda uma sequência fisiológica para que a ereção ocorra (Figura 4), podemos dizer que é uma estimulação em cadeia vertical.

Figura 4. O pênis entrando em ereção a partir dos estímulos visuais e olfativos no cérebro. (Fonte: Alexandre Moreira. A Disfunção Eréctil. Porto: Pfizer, 1999. p.26.)


Até há bem pouco tempo acreditava-se que com a mulher acontecia da mesma maneira.

“Em 1999, a Fundação Americana de Doenças Urológicas promoveu uma conferência internacional com um grupo multidisciplinar para desenvolver conclusões consensuais na área. Concluíram que a disfunção sexual feminina é um problema com múltiplas causas e dimensões, envolvendo determinantes biológicos, psicológicos e interpessoais. ... As conclusões consensuais levantadas nesta conferência estimularam o aprimoramento de um novo modelo de ciclo de resposta sexual feminina, desenvolvido originalmente por Rosemary Basson uma psiquiatra canadense, pesquisadora do Centro de Sexualidade da Universidade British Columbia, em Vancouver. Este modelo, circular (Figura 5), valoriza a responsividade e a receptividade feminina, postulando que para muitas mulheres, é o desejo por intimidade, ao invés de um impulso biológico, o desencadeador do ciclo de resposta sexual” (Heloisa Fleury).

Figura 5. Um novo modelo circular do ciclo de resposta sexual feminina, proposto por Rosemary Basson. (Fonte: Heloisa Fleury. As novas abordagens e teorias sobre a resposta sexual feminina. Arquivos H. Ellis, 2004, volume 1, número 1, página 18. http://www.arquivoshellis.com.br/arquivos/01_010704/index.php)


Depois da fase de excitação, nos dois sexos há um platô, o orgasmo e a resolução (Figura 6).

Figura 6. Resposta sexual : A = excitação, B = platô, C = orgasmo (possibilidade de orgasmos múltiplos), D = resolução. (Fonte: Arquivos de Sexologia de Magnus Hirschfeld. www2.hu-berlin.de/sexology/ECP1/differences1.html)


No homem há o afluxo de sangue ao pênis para ficar ereto, o escroto intumesce, os testítulos se elevam, a próstata aumenta de tamanho, durante o orgasmo todos se contraem para direcionar o fluido seminal à ejaculação, após a qual há o relaxamento e a perda de ereção (Figura 7).

Figura 7. As mudanças que ocorrem externa e internamente no homem durante o ciclo de resposta sexual. (Fonte: William H. Masters, Virginia E. Johnson, Robert C. Kolodny. Human Sexuality. 3a. ed. Boston: Scott, Foresman; 1988. página 85.)


Não menos importante, porém muito menos visível e praticamente desconhecido, é o que ocorre dentro da mulher.

A vagina fica lubrificada para facilitar a penetração do pênis, o clitóris intumesce, a parede vaginal se alarga, o útero se eleva de modo que a parte superior da vagina forma uma espécie de bolsa, durante o orgasmo todos se contraem, após o qual o útero volta ao seu lugar, a parede vaginal volta a se estreitar e o fluido seminal fica na bolsa (Figura 8).

Figura 8. As mudanças que ocorrem internamente na mulher durante o ciclo de resposta sexual. (Fonte: William H. Masters, Virginia E. Johnson, Robert C. Kolodny. Human Sexuality. 3a. ed. Boston: Scott, Foresman; 1988. página 84.)


Vale mencionar que os tempos durante o período de excitação, para cada sexo, são diferentes, o do homem é mais rápido do que o da mulher. Isso significa que, para se encontrarem no orgasmo, há que se estar em harmonia de parceria.

A Natureza é sábia e perfeita, criou o pênis e a vagina de forma que se encaixam perfeitamente (Figura 9).

Figura 9. Um corte sagital mostrando o pênis introduzido na vagina. (Fonte: Resumão Medicina – 5: Sistema Reprodutivo. São Paulo: Barros, Fischer & Associados; janeiro de 2002.)


No caso de haver o coito homem-mulher, o pênis entra em uma vagina. E assim como o tamanho do pênis varia, o da vagina também, porém essas diferenças são de tal sorte que não interferem na relação sexual.

No entanto, se o pênis for muito grande, como desejam muitos homens, durante o coito a ponta poderá bater com muita força no colo do útero o que, certamente, poderá causar muita dor à mulher, muitas vezes impossibilitando a relação. Além disso, haverá dificuldade para a penetração completa, sobrando parte do pênis para fora da vagina e nesse caso, quem poderá sentir muita dor será o próprio homem, além de outras intercorrências.

Vamos supor que as cirurgias sejam perfeitas, tenham excelente resultado, finalmente o homem terá seu pênis grande como desejado. Será que ele vai conseguir ter satisfação na relação e dar satisfação à mulher? Será que a relação romântica deve se basear no tamanho do pênis?

Escreva seu comentário.


Falando da diferença entre homens e mulheres, uma pausa para relaxamento e reflexão, assista a esse vídeo: http://www.youtube.com/user/DorothyPollack


Leia mais em:
Simone Diniz. Fique amiga dela. http://www.mulheres.org.br/fiqueamigadela/index.html
Regina Navarro Lins. Cama na Rede. http://camanarede.terra.com.br/